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Desafios de uma Iniciação Científica: Grupo de ótica do IFSP SPO

  • Laboratório BIOENG
  • 14 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

Por Theo Aib, aluno de IC do IFSP SPO.


O ano era 2017, eu estava no quarto semestre e após criar um vínculo mais forte com o meu professor e demonstrar forte interesse em pesquisas científicas, iniciamos os projetos juntamente com duas colegas da minha turma.


“Você quer uma iniciação científica? Então vamos montar um grupo de pesquisa!” Disse o meu primeiro orientador Isac Kiyoshi Fujita, mestre em Engenharia agrícola pela Unicamp.


Depois que todos os três projetos propostos foram aprovados, começamos de fato os trabalhos. Com muita pesquisa teórica e com a veia experimental característica do grupo de pesquisa de Ótica .


Inicialmente os projetos estudavam as aplicações das técnicas de moiré nas análises de tensão e deformação de objetos bem como varredura de superfícies. Mas afinal, o que é moiré? Moiré é um padrão ótico de interferência composto por uma série de franjas criadas através da sombra ou projeção de grades. Suas aplicações são diversas, desde construção civil até medicina.




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Exame topográfico Moiré e medidas pedobarográficas da distribuição da massa corporal entre os lados do corpo (Szopa, 2014).


Bom, deu para notar que a essência do grupo é a ótica e como ela pode ser utilizada para resolver os problemas da sociedade e gerar desenvolvimento. Como o princípio é traduzir a linguagem da natureza com a mínima interferência possível, a conexão com o laboratório de Bioengenharia e Biomateriais (BIOENG) se iniciou muito cedo. Já que nessa área é de suma importância realizar as análises em objetos biológicos sem qualquer tipo de interferência significativa.


No ano seguinte o grupo já contava com sete pesquisas e três orientadores, além do professor Isac, somaram-se o Prof. Dr. Eduardo Guy Perpétuo Bock e o Prof. Me. Sergio Yoshinobu Araki. As pesquisas então ficaram menos gerais e mais específicas adentro das subáreas da aplicação da ótica na metrologia, engenharia de superfície e bioengenharia.


Toda essa trajetória nada fácil, recheada de erros e acertos foi de inestimável valor para mim, os aprendizados eu vou carregar para o resto da vida. Conciliar a iniciação científica com a matriz curricular do curso demandou certo jogo de cintura e alguns sacrifícios. O tempo hábil era escasso e valia ouro.



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Apresentação de trabalho do grupo de ótica no 2º MEC3F. Da esquerda para a direita: Natália Borges, Theo Aib, Monyze Loiola, Miriam Gomes e Ana Victória.



Só que tudo valeu a pena, “são as grandes tempestades que formam esplêndidos marinheiros”. A pesquisa científica me ensinou a aceitar que nem tudo sai como planejamos e que precisamos nos adaptar as adversidades encontradas. Aprendi a buscar informações, ser imparcial e muito questionador. E o melhor de tudo, aprendi a persistir, pois são os erros que nos impulsionam em direção aos acertos.



Sou grato aos meus colegas e orientadores do grupo pela oportunidade de vivenciar tantas experiências que agregaram valor para o Theo como pesquisador, profissional e ser humano. Sozinhos vamos mais rápido, porém juntos vamos mais longe. Daqui em diante o grupo caminha para a publicação de muitos mais artigos e da consolidação das metodologias. Já somamos 4 premiações, sendo 3 delas no congresso MEC3F e uma no EPEP. Seguimos agora com 8 projetos e mais uma vaga para um aluno do ensino médio, que viverá essa experiência desde cedo! Tenho certeza que vem por aí uma jornada longa e difícil, mas repleta de conquistas.


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Apresentação de trabalho do grupo de ótica no 3ºMEC3F. Da esquerda para a direita: Washington Felipe, Prof. Isac Fujita, May Olyntho, Mariana Mawarida, Theo Aib, Natália Borges, Roberta Lima, Prof. Sergio Araki, Jacqueline Sato e Celso Leme.


Ainda ouviremos muito sobre o IFSP e os seus grupos de pesquisa!!!

 
 
 

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